terça-feira, 31 de maio de 2011

Para Refletir

Quando falamos em educação logo nos remetemos aos bancos escolares. Como se lá estivesse a origem de todo problema educacional.
Será que é só educação que recebemos nos bancos escolares ou é orientação, conhecimento e disciplina que nos é transmitido pelo professores?
Educação nos parece que é algo que vai além dos bancos escolares ela inicia-se em casa e se esmera à proporção que vamos ampliando os conhecimentos seja através de ensinamentos recebidos nas escolas, na leitura de bons livros, nos contatos com os veículos de comunicação ou ainda na interação diária com a sociedade.
Se educação fosse restrita somente àquela adquirida nos bancos escolares, muitas pessoas que ocupam importantes cargos em nosso sociedade lá não estariam e provavelmente estaríamos perdendo com isto, o que nos mostra que nem sempre diploma significa saber.
Temos muitos diplomados que não praticam a boa educação, portanto, educação é algo que transcende a escola.
Grotescamente podemos comparar um diploma a um cheque. Ambos precisam de lastro, o diploma sem o conhecimento e o cheque sem a devida provisão de fundos, são papeis que nada significam.
Hoje nos bancos escolares nos defrontamos com alunos adolescentes que não têm o menor interesse pelo ensino, não obstante, o governo provê-los de parte do material didático necessário para um desempenho satisfatório, dentre eles o livro didático que tem um peso significativo na composição da despesa escolar. Fala-se despesa quando na realidade deveríamos considerar investimento escolar.
Há algum tempo atrás, os pais tinham que adquirir todo material escolar com seus próprios recursos sem ajuda do governo, e parece que com isso seus filhos valorizavam mais o ensino. No entanto hoje, mesmo com o governo patrocinando o livro didático os alunos recebem esse material no início do período letivo levam para suas casas e dificilmente os levam para as aulas a não ser no final do ano letivo para devolve-los, intactos com o receberam.
Em tempos idos, quando o aluno estava com dificuldades em alguma matéria, seus responsáveis tinham que contratar o serviço de um professor particular, hoje o governo criou as aulas de reforço e recuperação paralela para ajudar esses alunos, colocando um professor a sua disposição além do professor normal e pasmem os senhores, nem assim os alunos se animam, pois a freqüência é baixíssima nesse tipo de aula. Tudo isso vem provar que só a ação do governo não é suficiente.
Outra aberração que encontramos nas escolas é a forma como os alunos tratam o patrimônio escolar, carteiras e paredes recebem todos os tipos de depredações, o governo não consegue vencer a luta na conservação desses materiais. Será que eles aprenderam isso na escola, ou já vieram para ela com esses valores?
No âmbito relacional podemos registrar o que acontece com funcionários da administração e professores que são diariamente desrespeitados e pouco se pode fazer, uma vez que medidas disciplinares que antigamente eram aplicadas, hoje já não encontram respaldo.
Por esses e outros motivos que existem e aqui não foram enumerados, podemos responsabilizar apenas as escolas e os profissionais da educação pelo que está acontecendo?
Será que o problema não tem seu início na “célula mater” da sociedade, a família?
A educação é de suma importância para o convívio harmonioso da sociedade.
Pensemos nisto!



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